domingo, 5 de junho de 2011

Como fazer um currículo?



Currículo é o documento em que se reúnem dados relativos às características pessoais, formação, experiência profissional e/ou trabalhos realizados por um candidato a emprego, atividade de autônomo, ou cargo específico.
10 dicas de conteúdo para criar um modelo de curriculum caprichado


Siga as seguintes dicas:
1 – Nada de pressa.

2 – Faça um diagnóstico. Procure se informar (no site da empresa, na imprensa ou de outra forma) sobre o que fazem as empresas para as quais você vai entregar o currículo, e que tipo de profissionais elas procuram. Escreva os currículos dando destaque às características que você tem e que se adequem ao perfil que a empresa deseja.

3 – Seja original. Para se inspirar, não há problema em ver modelos de currículos divulgados na imprensa ou em sites especializados, mas não os copie. Lembre-se que o seu avaliador provavelmente vai receber vários outros iguais a aquele modelo, e tudo o que você NÃO quer é ser apenas “mais um”

4 – Seja localizável. As informações de contato são essenciais. Elas devem vir no alto, em destaque, na primeira folha. Não procure ser mais extensivo do que o necessário: basta ter o nome completo, telefone fixo, telefone celular e e-mail (todos devem estar atualizados e corretos).

5 – Tenha um foco. Se você está procurando ao mesmo tempo uma colocação como professor de violão clássico e como programador web, faça um currículo separado para cada uma das vagas, sem misturar neles as aptidões tão diferentes entre si.

6 – Seja claro, direto e verdadeiro. Um ponto essencial é incluir a informação correta e completa, de forma direta e concisa. Tentar mascarar informações que a empresa vá descobrir depois é um risco desnecessário, e pode levar a uma posterior avaliação negativa simplesmente pelo fato de você ter tentado.

7 – Escreva de maneira informal, mas corretamente. Leia e releia, remova os erros de ortografia e gramática. Pontue, acentue. Entregue para alguém revisar, e verifique inclusive os dados e números. A última coisa que você quer é que o seu telefone de contato esteja errado. A penúltima coisa que você quer é que a presença de erros de digitação levem o seu avaliador a acreditar que você não é zeloso, ou que escreve mal.

8 – Seja seletivo. Dificilmente o seu avaliador desejará saber onde você fez o pré-escolar, ou o estágio obrigatório para se formar no segundo grau. É provável que ele queira saber se você fez cursos de informática ou de formação profissional em alguma área, mas o número de vagas para as quais é relevante a informação de que você fez curso de piano quando tinha 12 anos é bastante limitado. Incluir este tipo de detalhe no currículo é praticamente uma confissão de que o candidato não tem nada de mais relevante para informar, ou que não tem discernimento do que é importante. Duas boas razões para sair da pilha dos currículos que serão chamados para a entrevista.

9 – Inclua o essencial. Em um bom currículo, não podem faltar as informações de contato atualizadas, uma caracterização sobre você (nome completo, data de nascimento, cidade onde mora, estado civil, se tem filhos) dados sobre as experiências profissionais recentes (empregos, estágios – incluindo período e atividade desempenhada em cada um deles, no mínimo), a formação acadêmica (com detalhes apenas sobre as mais relevantes), e outras atividades e fatos que possam ajudar a definir você como profissional: participação em cursos e eventos, atividades como instrutor, atividades comunitárias, domínio de idiomas, aptidões adicionais (exemplo: dirigir, ter carro próprio…) e outros itens, desde que sejam relevantes para a vaga pretendida!

10 – Capriche no visual. Claro que a parte mais importante do seu currículo é o conteúdo, mas você definitivamente não deseja causar má impressão. Imprima com capricho, e entregue originais (e não xerox) do seu currículo em cada empresa. Se você tiver que corrigir alguma coisa, simplesmente edite e imprima de novo, nada de alterar escrevendo com esferográfica sobre o seu original desatualizado. Lembre-se que se você caprichar, o seu currículo pode ser o primeiro contato que a empresa terá com você. Mas se você não caprichar, é provável que ele seja o último.
E lembre-se sempre: nada de excessos. A sabedoria está no equilíbrio!

Modelo de Currículo:

Um currículo deve ter:
 
Seu Nome Completo


Seu endereço completo com CEP Seu e-mail – Seu telefone

O resumo geral da sua formação e experiência, em até 4 linhas.
Formação

 Faça aqui uma lista com seus cursos, começando pelo mais recente (pós, graduação, médio, fundamental, etc.).

 Para cada um deles, informe o nome do curso, a escola e a instituição, e o ano de conclusão (ou diga que está em andamento)

 Mencione em destaque os cursos profissionalizantes, técnicos ou outros diretamente relacionados à sua profissão ou cargo desejado.

 Cursos complementares (digitação, informática, idiomas, vendas, etc.) podem ser mencionados de maneira resumida e agrupada.

 Veja um exemplo completo em www.efetividade.net/curriculo

Experiência

 Faça uma lista com suas últimas 3 a 5 colocações

 Não há problema em incluir estágios e trabalhos temporários

 Para cada emprego, informe no mínimo o período, o cargo, a empresa e a natureza geral da atividade.

 Exemplo: 2006 a 2008 – Auxiliar administrativo na Comercial Hidramax, desempenhando atividades diversas de apoio a práticas contábeis, faturamento e vendas.

 Se você NÃO TIVER EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, pode remover completamente esta seção, inclusive o título dela Atividades complementares.

 Aqui você pode listar outras atividades que você fez (tesoureiro de classe, instrutor de capoeira, voluntário em projetos) que ajudem a mostrar que você tem iniciativa, espírito de equipe, etc.


Outras informações

 Outros dados que possam interessar ao recrutador: a cidade em que você mora, disponibilidade para mudar de endereço, se você tem condução própria, habilitação, etc.

Mais orientações e currículos para download, clique AQUI

sábado, 4 de junho de 2011

Salvador Dali


A Incrível Arte de Salvador Dali







Salvador Domingo Felipe Jacinto Dalí i Domènech nasceu em 11 de maio de 1904, na cidade espanhola de Figueres (Catalunha). Foi um dos mais importantes artistas plásticos (pintor e escultor) surrealistas da Espanha.

Desde a infância, Dalí demonstrou interesse pelas artes plásticas. No ano de 1921, entrou para a Escola de Belas Artes de São Fernando, localizada na cidade de Madri. Porém, em 1926, foi expulso desta instituição, pois afirmava que ninguém era suficientemente competente para o avaliar.

Nesta fase da vida, conviveu com vários cineastas, artistas e escritores famosos, tais como: Luis Bruñel, Rafael Alberti e Frederico Garcia Lorca.

Em 1929, viajou para Paris e conheceu Pablo Picasso, artista que muito influenciou a produção artística de Dalí. No ano seguinte, começou a fazer parte do movimento artístico conhecido como surrealismo.

A década de 1930 foi um período de grande produção artística de Dali. Nesta fase, o artista representava imagens do cotidiano de uma forma inesperada e surpreendente. As cores vivas, a luminosidade e o brilho também marcaram o estilo artístico de Dali. Os trabalhos psicológicos de Freud influenciaram muito o artista neste período É desta fase uma de suas obras mais conhecidas “A persistência da Memória”, que mostra um relógio derretendo.

Em 1934, Dali casou-se com uma imigrante russa chamada Elena Ivanovna Diakonova, conhecida como Gala.

Em 1939, foi expulso do movimento surrealista por motivos políticos. Grande parte dos artistas surrealistas eram marxistas e justificaram a expulsão de Dalí, alegando que o artista era muito comercial.

Em 1942, Dali e sua esposa foram morar nos Estados Unidos, país em que permaneceu até 1948. Voltou para a Catalunha em 1949, onde viveu até o final de sua vida.

Em 1960, Dali colocou em prática um grande projeto: o Teatro-Museo Gala Salvador Dali, em sua terra natal, que reuniu grande parte de suas obras.

Em 1982, com a morte de sua esposa Gala, Dali entrou numa fase de grande tristeza e depressão. Parou de produzir e se recusava a fazer as refeições diárias. Ficou desidratado e teve que ser alimentado por sonda. Em 1984, tentou o suicídio ao colocar fogo em seu quarto. Passou a receber o cuidado e atenção de seus amigos.

Dali morreu na cidade de Figueres, em 23 de janeiro de 1989, de pneumonia e parada cardíaca.

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quinta-feira, 2 de junho de 2011

O que é Prouni?

O Prouni - Programa Universidade para Todos tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. Criado pelo Governo Federal em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, em 13 de janeiro de 2005, oferece, em contrapartida, isenção de alguns tributos àquelas instituições de ensino que aderem ao Programa.

Dirigido aos estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais, com renda per capita familiar máxima de três salários mínimos, o Prouni conta com um sistema de seleção informatizado e impessoal, que confere transparência e segurança ao processo. Os candidatos são selecionados pelas notas obtidas no Enem - Exame Nacional do Ensino Médio conjugando-se, desse modo, inclusão à qualidade e mérito dos estudantes com melhores desempenhos acadêmicos.
O ProUni possui também ações conjuntas de incentivo à permanência dos estudantes nas instituições, como a Bolsa Permanência, os convênios de estágio MEC/CAIXA e MEC/FEBRABAN e ainda o FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior, que possibilita ao bolsista parcial financiar até 100% da mensalidade não coberta pela bolsa do programa.
O Prouni já atendeu, desde sua criação até o processo seletivo do primeiro semestre de 2011, 863 mil estudantes, sendo 67% com bolsas integrais.
Desde 2007, o Prouni - e sua articulação com o FIES - é uma das ações integrantes do Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE.
Assim, o Programa Universidade para Todos, somado ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e a expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica ampliam significativamente o número de vagas na educação superior, contribuindo para um maior acesso dos jovens à educação superior.


Mais sobre Prouni, clique AQUI


O que é ENEM?



O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é uma prova criada em 1998 pelo Ministério da Educação do Brasil que é utilizada como ferramenta para avaliar a qualidade geral do ensino médio no país. Posteriormente, o exame começou a ser utilizado como exame de acesso ao ensino superior em universidades públicas brasileiras através do SiSU (Sistema de Seleção Unificada). O Enem é o maior exame do Brasil, que conta com mais de 4,5 milhões de inscritos divididos em 1.698 cidades do país.


A prova também é feita por pessoas com interesse em ganhar pontos para o ProUni (Programa Universidade para Todos) e, a partir de 2009, além de servir como certificação de conclusão do ensino médio em cursos de Educação de Jovens e Adultos (EJA), antigo supletivo, substituindo o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).


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terça-feira, 31 de maio de 2011

O que é IDEB?


O Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) é a "nota" do ensino básico no país. Numa escala que vai de 0 a 10, o MEC (Ministério da Educação) fixou a média 6, como objetivo para o país a ser alcançado até 2021.

O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar (ou seja, com informações enviadas pelas escolas e redes), e médias de desempenho nas avaliações do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), o Saeb – para os Estados e o Distrito Federal, e a Prova Brasil – para os municípios.
Criado em 2007, o Ideb serve tanto como dignóstico da qualidade do ensino brasileiro, como baliza para as políticas de distribuição de recursos (financeiros, tecnológicos e pedagógicos) do MEC. Se uma rede municipal, por exemplo, obtiver uma nota muito ruim, ela terá prioridade de recursos. O índice é divulgado a cada dois anos.


Quer saber mias sobre IDEB? Quer saber a nota da sua escola, ou a da escola de seu filho? Clique AQUI

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Oque é Fiés?



O Programa de Financiamento Estudantil - FIES é destinado a financiar, prioritariamente, a graduação no Ensino Superior de estudantes que não têm condições de arcar com os custos de sua formação e estejam regularmente matriculados em instituições não gratuitas, cadastradas no Programa e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC.

Após o atendimento prioritário aos cursos de graduação, havendo disponibilidade de recursos e autorização do Agente Operador do Programa, o FNDE , o FIES poderá financiar também cursos de mestrado e doutorado e cursos técnicos de nível médio.
Criado em 1999 para substituir Programa de Crédito Educativo – PCE/CREDUC, o FIES já beneficiou mais de 560 mil estudantes, com uma aplicação de recursos da ordem de R$ 6,0 bilhões entre contratações e renovações semestrais dos financiamentos.
A partir de 2005, o FIES passou a conceder financiamento também aos bolsistas parciais, beneficiados com bolsa de 50%, do PROUNI – Programa Universidade para Todos. Apenas para este público já foram realizadas mais de 9,2 mil contratações.
O FIES é um dos programas do Governo que apresenta o maior padrão tecnológico. Praticamente todas as operações do processo, iniciando-se pela adesão das instituições de ensino, passando pela inscrição dos estudantes e divulgação dos resultados e entrevistas são realizadas pela Internet.
Esta modernidade representa comodidade e facilidade para todos os seus participantes. Isso além de garantir a confiabilidade e transparência a todo o processo, o que vai ao encontro da missão da CAIXA de dar maior efetividade às políticas públicas do Governo Federal.
Os critérios de seleção, impessoais e objetivos, têm como premissa atender à população com efetividade, destinando e distribuindo os recursos de forma justa e igualitária, garantindo a prioridade no atendimento aos estudantes de situação econômica menos privilegiada.
Esta iniciativa do Governo Brasileiro é mais um passo importante para a democratização do acesso à educação de qualidade, a fim de propiciar ao maior número possível de estudantes a permanência e a conclusão do ensino superior, contribuindo na formação dos líderes que conduzirão o futuro deste país.

Saiba mais sobre Fiés. Clique AQUI

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ensino Médio

Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio



A Educação Profissional Técnica de Nível Médio tem por finalidade formar técnicos de nível médio para atuarem nos diferentes processos de trabalho em saúde, ciência e tecnologia. Na modalidade integrada ao Ensino Médio, é voltada para alunos oriundos do ensino fundamental que fazem o ensino médio e a habilitação profissional com matrícula única em um só curso.

Hoje, podemos classificar o ensino médio segundo dois modelos pedagógicos básicos:

1. “Ensino Médio Acadêmico (regular)”: objetiva primordialmente o acesso à Universidade,sendo oferecido pelas redes estaduais e redes particulares de ensino;

2. “Ensino Médio Integrado”: objetiva uma formação técnica/profissionalizante,integrada ao ensino médio regular.

Existem algumas derivações do Ensino Médio Integrado, como o Ensino Médio Técnico (foca na formação técnica, sendo oferecido pelas escolas técnicas Federais e Estaduais e o Ensino Médio Profissionalizante (oferecido pelo Sistema SESC, SENAI e SENAC – objetivando formar técnicos especializados).

Região da Baixada Fluminense

SENAI Nova Iguaçu

Rua Gerson Chernicharo, s/n o – Bairro da Luz – Nova Iguaçu / RJ

E-mail: cfpnig.escolar@rj.senai.br – Tel.: (21) 2106-7700

SENAI Duque de Caxias

Travessa Arthur Goulart, 124 – Centro – Duque de Caxias / RJ

E-mail: sacduc.atendimento@firjan.org.br – Tel.: (21) 3672-8300

CEFET/RJ – Nova Iguaçu - No CEFET Nova Iguaçu são quatro cursos técnicos, apresentados a partir das respectivas áreas profissionais: Indústria, Informática, Saúde e Telecomunicações.

Unidade de Ensino Descentralizada

Estrada de Adrianópolis, 1.317

Santa Rita

Nova Iguaçu – RJ – 26041-271

Tel.: (21) 2886-8916; (21)3770-0064

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) está com inscrições abertas, até 22 de junho de 2011, para o preenchimento de 123 vagas relativas ao processo seletivo da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, oferecida de forma integrada ao Ensino Médio, na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA).

As vagas são para o curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática nos campi Duque de Caxias, Nilópolis, Rio de Janeiro e no campus avançado Arraial do Cabo. Para concorrer é necessário ter concluído o Ensino Fundamental e idade mínima de 18 anos completos. O processo seletivo consta de duas etapas: palestra e sorteio público. Os interessados devem fazer inscrição de segunda a sexta-feira, das 10hs às 16hs, nos campi:

- Campus Avançado Arraial do Cabo: Rua José Pinto de Macedo, s/nº, Prainha, Arraial do Cabo, RJ.

- Campus Duque de Caxias: Avenida República do Paraguai, nº 120, Sarapuí, Duque de Caxias, RJ;

- Campus Nilópolis: Rua Lúcio Tavares, nº 1045, Nova Cidade, Nilópolis, RJ;

- Campus Rio de Janeiro: Rua Senador Furtado, nº121/125, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ.

Curso Grátis no Senac Caxias RJ -

Para os candidatos que quiser maiores informações, é possível obter através do site do programa no endereço www.rj.senac.br/hotsitepsg/unidades_senac_rio.shtml ou pessoalmente comparecendo no endereço da unidade Senac Duque de Caxias que fica localizada na Avenida Brigadeiro Lima e Silva, 764.

Mais informações sobre cursos e ensino médio profissionalizante, consultem os sites abaixos:

Firjan - http://www.firjan.org.br

Senac - http://www.rj.senac.br/

CEFET/RJ - http://portal.cefet-rj.br/

Faetec – CVT/RJ - www.faetec.rj.gov.br

Fiocruz - www.epsjv.fiocruz.br


Busca Jovem - buscajovem.org.br

Para esclarecimentos sobre opções para estudantes egressos do Ensino Fundamental, digite no Google: Ensino Médio Integrado RJ

Pesquise os sites e as opções e faça sua escolha com consciência e determinação!

Boa Sorte!

Mais esclarecimentos, procure a coordenação pedagógica!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Informes Maio 2011

Informes EJA


Prezado Professor,


• O prazo de entrega dos conceitos é dia 3 de junho. Os diários deverão estar completos nesta ocasião;

• A festa junina, no dia 17 de julho, será a ocasião em que faremos a culminância do Projeto Música na Escola. Favor agilizar as atividades com seus alunos a fim de que possamos realizar uma exposição com todos os trabalhos realizados no período! Na pasta da EJA tem algumas sugestões de atividades para se trabalhar com a turma;

• Gostaríamos de lembrar que a escola possui vídeo, projetor e tocadores de MP3; todos poderão ser agendados pelo professor para a exibição de documentários, vídeo clipes, musicais, ou outra atividade pertinente ao projeto;

• Gostaríamos de pedir aos professores que trabalham com a VIII fase, que incentivem seus alunos a participarem da formatura em julho. Levando-se em consideração que no Brasil, apenas 23% dos jovens concluem o ensino fundamental, é fato que estes alunos conseguiram concluir uma etapa importante dos seus estudos;

• O Centro Vocacional Tecnológico - CVT de Mesquita, localizado na Avenida Getúlio de Moura, 1282, em Edson Passos, abre inscrições para os cursos profissionalizantes de Construção Civil e de Informática Inicial, no dia 31 de maio. Favor repassar as informações aos seus alunos!

• O ProJovem de Mesquita e a Cia. Griôts da Baixada Fluminense vão promover um Curso de Iniciação à Arte do Cinema, no dia 01 de junho, às 16h, no Cinema Zelito Viana, na sede da Prefeitura, na Rua Arthur de Oliveira Vecchi, 120, no Centro. Alertar aos alunos sobre estas e outras informações, afixadas no mural da EJA.

Atenciosamente,

Coordenação Pedagógica

domingo, 22 de maio de 2011

Torneio de Futsal



Torneio de Futsal

(Escolha do time que representará a escola na Olimpeja 2011)

Dia 03 de Junho às 19h

Inscrições: Professora Danielle ou Coordenadora Valéria

Projeto “Música na Escola”

Apresentação de repertório de MPB

Agende sua participação!

terça-feira, 5 de abril de 2011

O que um professor de EJA precisa saber


O que um professor de EJA precisa saber


 
(Extraído do site da revista Nova Escola: www.novaescola.com.br)

Sônia Couto, coordenadora do Instituto Paulo Freire, lista algumas práticas essenciais ao profissional que trabalha com Educação de Jovens e Adultos.

Valorizar os conhecimentos do aluno, ouvir suas experiências e suposições e relacionar essa sabedoria aos conceitos teóricos. Dialogar sempre, com linguagem e tratamento adequado ao público. Perguntar o que os estudantes sabem sobre o conteúdo e a opinião deles a respeito dos temas antes de abordá-los cientificamente. Dessa forma, o educador mostra que eles sabem, mesmo sem se dar conta disso. Compreender que educar jovens e adultos é um ato político e, para isso, ele deve saber estimular o exercício da cidadania.



As três ciências envolvidas nos “estudos da sociedade e da natureza”

Definição e descrição

Biologia, ciência da vida. O termo surgiu na Alemanha, em 1800, e foi popularizado pelo naturalista francês Jean Baptiste de Lamarck, com a finalidade de reunir um número crescente de disciplinas que se referiam ao estudo das formas vivas. Subdivide-se em matérias hierarquizadas, com base na molécula, na célula, no organismo e na população. De acordo com este critério, podemos considerar as seguintes disciplinas: a biologia molecular, a biologia dos organismos, que compreende a biologia do desenvolvimento, fisiologia, neurofisiologia e etologia, e a biologia das populações, que inclui o estudo da evolução, genética e ecologia
Geografia, ciência que estuda a distribuição e a ordenação dos elementos na superfície terrestre. A palavra geografia foi adotada no século II a.C. por Eratóstenes e significa, literalmente, descrição da Terra. O estudo geográfico compreende o meio físico da superfície terrestre e a relação dos seres humanos com esse meio.

A geografia pode ser dividida em dois ramos fundamentais: a geografia geral e a geografia regional. A primeira estuda os elementos humanos e físicos da Terra de maneira individual. A segunda estuda as diversas áreas da Terra e se concentra, sobretudo, nas combinações únicas e particulares dos traços humanos e físicos que caracterizam cada região e que diferenciam uma região de outra.
A geografia geral inclui a geografia física e a geografia humana. A primeira se dedica aos seguintes campos: geomorfologia, que utiliza a geologia para estudar a forma e a estrutura da superfície terrestre; climatologia, em que se encontra a meteorologia; biogeografia, que utiliza a biologia e estuda a distribuição da vida animal e vegetal; geografia dos solos, que estuda sua distribuição; hidrografia, que se ocupa da distribuição dos mares, lagos, rios e arroios em relação à sua utilização; oceanografia, que estuda as ondas, as marés, as correntes dos oceanos e os fundos marinhos; e cartografia.

A geografia humana abrange todas as fases da vida social humana em relação ao meio físico, como na geografia econômica e na geografia política, que é uma aplicação da ciência política, visto que estuda as atividades sociais dos seres humanos que estão diretamente relacionadas às localizações e aos limites de cidades, estados e grupos de estados. Existem muitos outros campos na geografia humana, como a etnografia, a geografia histórica, a geografia urbana, a demografia e a geografia lingüística.

A geografia regional estuda as diferenças e semelhanças entre as regiões da Terra. Esse ramo da geografia explica as diferenças entre os lugares mediante o estudo da combinação especial dos elementos que os distinguem e caracterizam.

Os métodos usados pelos geógrafos para descrever o meio físico e humano da Terra baseiam-se na coleta de dados no campo ou na sua obtenção de fontes secundárias, como censos, estudos estatísticos, mapas e fotografias; na confecção de mapas (que podem ser utilizados para registrar um simples dado ou os resultados de um estudo geográfico complexo); e na análise de informações geográficas, que são as técnicas utilizadas pela matemática ou pela estatística para analisar os dados quantitativos.

Os gregos antigos forneceram ao mundo ocidental seus primeiros conhecimentos importantes sobre a forma, o tamanho e as características gerais da Terra.

No século IV a.C., o filósofo e cientista grego Aristóteles foi o primeiro a demostrar que a Terra era redonda. O geógrafo grego Eratóstenes foi o primeiro a calcular com certa precisão a circunferência da Terra.

O geógrafo e historiador grego Estrabão escreveu uma enciclopédia de 17 volumes, intitulada Geografia, que foi uma importante fonte de informação no império romano.

No século II d.C., Ptolomeu contribuiu para a ciência geográfica com mapas e descrições muito úteis do mundo conhecido. Seus mapas indicavam, com clareza, os problemas envolvidos na representação da Terra de forma esférica em uma superfície plana.

As viagens do explorador italiano Marco Polo, no século XIII, as cruzadas cristãs, nos séculos XII e XIII, e as viagens de exploração dos espanhóis e portugueses, nos séculos XV e XVI, abriram novos horizontes para os europeus e estimularam o aparecimento de obras e tratados geográficos. No século XV, Henrique, o Navegador, de Portugal, impulsionou e apoiou as explorações das costas africanas.

Com a utilização do método geográfico, cabe destacar a obra Geographia generalis (Geografia geral, 1650) do geógrafo alemão Bernhardus Varenius, um dogma indiscutível durante mais de um século.

Alexander von Humboldt e Carl Ritter, ambos alemães, forneceram grandes contribuições à teoria geográfica no início do século XIX.

Outro geógrafo alemão, Friedrich Ratzel, célebre por sua obra Antropogeografia (1882-1891), tentou demonstrar que as forças naturais determinam a distribuição das pessoas na Terra, enquanto seus conterrâneos Ferdinand von Richthofen e Alfred Hettner introduziram as idéias de Humboldt, Ritter e Ratzel em um sistema coerente.

Entre os geógrafos franceses do final do século XIX destaca-se Paul Vidal de La Blache, que se opôs à idéia de que o meio físico determina de um modo estrito as atividades humanas.

No século XIX, com o desenvolvimento do imperialismo europeu, surgiram muitas sociedades geográficas. As sociedades mais antigas desse tipo se estabeleceram em Paris, Berlim e Londres, entre 1820 e 1830. Nos Estados Unidos foi fundada a Sociedade Geográfica dos Estados Unidos em 1851 e a Sociedade Nacional Geográfica em 1888.

No início da década de 1950, os geógrafos começaram a utilizar cada vez mais os métodos quantitativos, que tiveram grande utilidade ao serem aplicados à teoria da localização; Walter Christaller deu importantes contribuições a essa teoria.

Na década de 1960, a geografia foi dividida em diferentes escolas: por um lado, as que apoiavam os métodos quantitativos e por outro, as que defendiam um enfoque descritivo. Contudo, desde a década de 1970, os diferentes métodos são utilizados em conjunto e aplicados a novas áreas do estudo geográfico.

Os computadores se transformaram em um instrumento de grande utilidade na geografia. Atualmente, com o Sistema de Informação Geográfica, ou SIG, é possível criar imagens de uma área em duas ou três dimensões e utilizá-las como modelos em estudos geográficos.

História e historiografia, no seu sentido mais amplo, é o conjunto dos acontecimentos humanos ocorridos no passado. Historiografia é o registro escrito do que se conhece sobre as vidas e as sociedades humanas e a forma como os historiadores estudam, compilam, registram, analisam e interpretam este passado. Os feitos históricos são conhecidos através de várias fontes de informação: relatos de testemunhas, memórias, cartas, arquivos de tribunais, assembléias legislativas, instituições religiosas ou mercantis e, também, pela informação não escrita que se obtém através do estudo de restos de civilizações já desaparecidas. Os acontecimentos constituem a base sobre a qual se cria a interpretação histórica. Este processo baseia-se numa hipótese ou num modelo teórico provisório, que dirige a pesquisa para um relato minucioso e coerente sobre o elemento que está sendo analisado.




Sugestões de Atividades 1: Trabalhando com textos – literários, jornalísticos, didáticos, poéticos...



Fabiano

Fabiano ia satisfeito. Sim senhor, arrumara-se. Chegara naquele estado, com a família morrendo de fome, comendo raízes. Caíra no fim do pátio, debaixo de um juazeiro, depois tomara conta da casa deserta. Ele, a mulher e os filhos tinham-se habituado à caminha escura, pareciam ratos – e a lembrança dos sofrimentos passados esmorecera.

Pisou com firmeza no chão gretado, puxou a faca de ponta, esgaravatou as unhas sujas. Tirou do aió um pedaço de fumo, picou-o, fez um cigarro com palha de milho, acendeu-o ao binga, pôs-se a fumar regalado.

-Fabiano, você é um homem, exclamou em voz alta.

Conteve-se, notou que os meninos estavam perto, com certeza iam admirar-se ouvindo-o falar só. E, pensando bem, ele não era homem : era apenas um cabra ocupado em guardar coisas dos outros. Vermelho, queimado, tinha os olhos azuis, a barba e os cabelos ruivos; mas como vivia em terra alheia, cuidava de animais alheios, descobria-se, encolhia-se na presença dos brancos e julgava-se cabra.

Olhou em torno, com receio de que, fora os meninos, alguém tivesse percebido a frase imprudente. Corrigiu-a, murmurando :

- Você é um bicho, Fabiano.

Isto para ele era motivo de orgulho. Sim senhor, um bicho, capaz de vencer dificuldades.

Chegara naquela situação medonha – e ali estava, forte, até gordo, fumando o seu cigarro de palha.

- Um bicho, Fabiano...

Agora Fabiano era vaqueiro, e ninguém o tiraria dali. Aparecera como um bicho, entocara-se como um bicho, mas criaria raízes, estava plantado. Olhou os quipás, os mandacarus e os xique-xiques. Era mais forte que tudo isso, era como as catingueiras e as baraúnas. Ele, Sinhá Vitória, os dois filhos e a cachorra Baleia estavam agarrados à terra.

Chape-chape. As alpercatas batiam no chão rachado. O corpo do vaqueiro derreava-se, as pernas faziam dois arcos, os braços moviam-se desengonçados. Parecia um macaco.

Ramos, Graciliano. Vidas Secas.

Sugestões de Atividades 2: Trabalhando com músicas

Usar CDs ou instrumentos ou ainda apenas a voz: cantar com os alunos, ler e interpretar as letras com eles, incentivá-los a ilustrar essas letras, associar as músicas aos conceitos tratados nas aulas.

Músicas que “dão a aula por nós”: alguns exemplos

Tema: migrações internas

Música: A Triste Partida

Autor: Patativa do Assaré



Tema: colonização sul-americana

Música: Fruto do Suor

Autor: (...) interpretação – Raíces de América



Tema: recursos naturais; ciclo da água

Música: Planeta Água

Autor: Guilherme Arantes



Tema: astronomia, ecologia

Música: Xixi nas Estrelas

Autor: Guilherme Arantes



Tema: astronomia, o Sistema Solar, movimentos dos astros

Música: Canto do Povo de um Lugar

Autor: Caetano Veloso

Tema: o planeta Terra

Música: Terra

Autor: Caetano Veloso



Tema: extrativismo animal – a pesca

Música: Minha Jangada

Autor: Dorival Caymi



Tema: agricultura, solo, recursos naturais

Música: Cio da Terra

Autor: Milton Nascimento



Tema: os animais, ecologia

Música: As Baleias

Autor: Roberto Carlos



Tema: pluralidade cultural, o meio urbano e o meio rural

Música: Rancho Fundo

Autor: (...) interpretação – Chitãozinho e Xororó, entre outras tantas...



Sugestões de Atividades 3 – Trabalhando com imagens e com mapas

Importante:

􀂙Conhecer as regras básicas da Cartografia

􀂙Conhecer minimamente as diferenças entre os mapas físicos e os políticos

􀂙Trabalhar com mapas que tenham maior significação para seus alunos

􀂙Estudar minimamente os conceitos da Biologia, nas diversas áreas: botânica, zoologia, anatomia, ecologia... e “tirar” o conhecimento dos próprios alunos

􀂙Entender os preceitos da História Nova e da História Total para trabalhar com os alunos da EJA o que for mais significativo para eles

􀂙Valorizar a história dos alunos

segunda-feira, 14 de março de 2011

Planejamento

1 - Apresentação


Aqui serão apresentadas as formas como trabalhar com o EJA, levando em consideração seus interesses, experiências, temores, saber suas opiniões, raciocínio, seus sentimentos e emoções.

O planejamento será distribuído por área de conhecimento para melhor desenvolvimento do trabalho, não sendo necessariamente um método para se trabalhar, podendo o professor utilizar a globalização das áreas do conhecimento, não sendo necessário a separação.

LÍNGUA PORTUGUESA

2 - Objetivos Gerais

• Criar condições para que o aluno desenvolva sua competência comunicativa, discursiva, sua capacidade de utilizar a língua de modo variado e adequado ao contexto, às diferentes situações sociais, interessando – se em ampliar seus recursos expressivos, seu domínio da língua padrão em suas modalidades oral e escrita.

• Fortalecer nos jovens e adultos a importância de saber ouvir o outro, desenvolvendo o respeito mútuo e desenvolver sua capacidade de interação.



3 - Objetivos Específicos

• Inserir o jovem e o adulto no contexto da sociedade, valorizando sua cultura e seu conhecimento.

• Alfabetizar priorizando o método fonético e incluindo outros métodos (letramento, global, silábico etc.)

• Trabalhar a expressão oral desenvolvendo habilidades para emitir opiniões, com clareza.

• Desenvolver capacidades mínimas de inserção na sociedade, eliminando discriminações e desenvolvendo capacidades de uso diário como:

• Saber fazer uso de seus direitos e também conhecendo os seus deveres

• Conhecer e distinguir e saber usar diferentes textos de uso cotidiano.

• Trabalhar diversos tipos de textos, diferentes linguagens e diversos tipos de leitura.

LEITURA E ESCRITA

• Alfabeto maiúsculo e minúsculo;

• Emprego adequado de letras;

• Montagem de palavras, sentenças e textos;

• Identificação de idéias básica do texto;

• Sílabas, fonemas e grafemos;

• Produção de textos;

• Interpretação de texto;

• Comparação e diferenciação de escritas diversas;

• Exploração de material escrito: nomes, rótulos, textos, propagandas etc;

• Identificar poesia, propaganda e textos;

• Produzir pequenos como : anúncio, bilhete e cartas;

LINGUAGEM ORAL, VERBAL E NÃO – VERBAL.

• Relato de histórias ouvidas, casos, poemas e reprodução oral de textos diversos (informativos publicitários e poéticos);

• Relato de filmes, reportagens e causos;

• Mímica, dança e atividades lúdica;

• Localização e identificação de rimas;

• Leitura e análise de texto informativo e poético;

• Verbalização de opiniões e comentários.

GRAMÁTICA

• Ortografia;

• Partição Silábica;

• Tonicidade;

• Ordem alfabética;

• Alfabeto móvel;

• Jogos: caça-palavras, adivinhações com letras e sílabas, ditado de sílabas ou

• Palavras etc;

• Pesquisa de palavras, sílabas e gravuras. (jornais, revistas e rótulos)

• Quadras e poesias;

• Classes de palavras: substantivos, adjetivos, verbos, advérbios, artigos, numeral, pronomes,etc.

METODOLOGIA

• Trabalhar o alfabeto móvel, letras de imprensa e manuscrita e acrósticos;

• O aluno deverá montar nomes que tenham significado para ele (o seu nome, o das alfabeto móvel deverá estar sempre presente, para conscientização de letra e/ ou interiorização da escrita convencional;

• Leitura de diversos tipos de textos;

• A leitura de rótulos, propaganda, bulas, receita, contas de água e luz marcas de produtos para conscientização das letras;

• Textos informativos, expositivos e prescritivos.

• Ortografia;

• Achar palavras dentro de outra;

• Ilustrar poemas e dramatiza – los;

• Ensinar sílabas e palavras através de: adivinha, trava – línguas, rimas etc;

• O trabalho com rimas facilitará a relação som-letra;

• Leitura silenciosa, em voz alta ou pelo professor;

• Debate conversa informal, desenvolvendo assim habilidades de comunicação;

• Palavras formadoras do esquema silábico (consoante + vogal);

• Distinção entre vogal e consoante.

• Identificação de versos e estrofes;

• Localização e identificação de rima;

• Atividades que envolvam classes de palavras.

MATEMÁTICA

4 – Objetivos Gerais

• Dominar conceitos e procedimentos da matemática necessários a sua vida pessoal, social e profissional.

• Fazer uso da matemática em situações de seu cotidiano, em seu meio e nas suas necessidades.

5 – Objetivos Específicos

• Trabalhar a importância da matemática para solucionar problemas que envolvam somar, subtrair, multiplicar e dividir.

• Ler e registrar quantias.

• Realizar troco em situações reais, usando o processo aditivo, subtrativo e situações problemas; por escrito e oralmente.

• Efetuar operações cujos termos são quantias em dinheiro.

• Reconhecer o valor social das unidades de medidas padronizadas e utiliza – las adequadamente.

• Trabalhar números cardinais, ordinais e romanos; por extenso e algarismos.

• Trabalhar dezenas, centenas e unidades.

• Utilizar os números pares e ímpares; sabendo distingui – los.

• Promover cálculo mental e estimativo.

• Familiarizar com formas e propriedades geométricas simples.

• Agrupar quantidades conforme as regras do sistema de numeração decimal

• Estabelecer relações entre as operações.

• Ler, interpretar e escrever as unidades de medidas.

• Trabalhar conjuntos.

• Promover atividades que envolva o sistema monetário brasileiro.



METODOLOGIA

• Escrevendo os números em ordem crescente e decrescente;

• Utilização do número (aspecto funcional) em situações do cotidiano;

• Resolução de problemas que envolvam as quatro operações;

• Trabalhar com cálculos com o conhecimento que os alunos já possuem, favorecendo a troca de opiniões e sugestões dos alunos;

• Incentivar a criação de novos procedimentos pessoais de cálculo;

• Usar jogos, revistas, fichas, atividades etc; para a fixação das aprendizagens;

• Usar calendário para fixação de numerais, meses e ano;

• Usar dobraduras e outras artes para a aprendizagem da geometria;

• Utilizar o livro didático com suas atividades.

• Exercícios no quadro e atividades mimeografadas.

• Utilizar fichas com numerais cardinais, ordinais e romanos; em números e

• por extenso.

• Trabalhar com outras formas de fixação de atividades como: jogos com numerais, tabelas, quadro valor de lugar etc.



GEOGRAFIA



6 – Objetivos Gerais

• Identificar as diferenças entre o Urbano e o Rural;

• Conhecer e distinguir a história e a geografia do município, do estado e do país;

• Construir conceitos de cidadania a partir da realidade local articulando política, cultura, quentões sociais e meio ambiente;

• Conhecer a formação do povo brasileiro;

• Entender as leis, como: Leis trabalhistas, Constituição Federal, Estatuto do Idoso etc.



7 – Objetivos Específicos



• Conhecer a trajetória política brasileira desde a chegada dos portugueses até nossos dias;

• Identificar os vários momentos pelos quais perpassa a história e a importância desses momentos ontem e hoje;

• Conhecer e identificar as características de lugar em que vivem;

• Conhecer a formação de um bairro como espaço geográfico e histórico;

• Compreender as leis que regem o país;

• Refletir e entender os problemas relativos ao trabalho individual e o coletivo;

• Preocupar – se com os problemas sociais e procurar melhora – los;

• Entender e saber utilizar os meios de comunicação necessários ao conhecimento e busca de informação;

• Conhecer e identificar o Brasil e suas regiões;

• Ter noções do relevo do Brasil, clima e vegetação.



METODOLOGIA

• Usar em sala de aula: mapas, Atlas e globo terrestre;

• Trabalhos com informação através de: revistas, jornais, informática e leis;

• Usar atividades mimeografadas e o livro didático;

• Uso da biblioteca para pesquisa;

• Uso do quadro e caderno;

• Trabalhar com palestras e debates.

CIÊNCIAS

8 - Objetivos Gerais

• Conhecer o nosso sistema solar, o nosso planeta, os seres vivos, corpo humano, doenças provocadas por vírus, métodos contraceptivos, doenças sexualmente transmissíveis.

• Entender e preservar animais ameaçados de extinção, desnutrição, formas de energia, primeiros socorros, poluição no planeta, sistema reprodutor masculino e feminino, sistemas respiratório, circulatório, digestivo, glandular e nervoso.



9 – Objetivos Específicos

• Aprender sobre o nosso universo e o nosso planeta, tendo noções do movimento de translação e a força da gravidade.

• Compreender a importância da preservação da água do ar e solo, entendendo como forma de sobrevivência humana.

• Conhecer os animais vertebrados e invertebrados, partes da planta, a importância das plantas.

• Localizar no corpo humano os seus órgãos, o sistema muscular, sistema esquelético, os agentes causadores de doenças.

• Ter conhecimento de métodos contra conceptivo como: Tabelinha ou calendário, Temperatura, muco cervical ou esterilização.

• Aprender sobre preservativo masculino e feminino, diu, diafragma, espermicidas, pílula, pílula do dia seguinte e coito interrompido.

• Saber sobre Aids, formas de transmissão e como evitar.

• Conhecer as formas de energia, como cuidar do lixo, material reciclável.

• Aprender sobre a cadeia alimentar, animais ameaçados de extinção, seguranças no trabalho, primeiros socorros.

• Respeitar o corpo evitando drogas: como o hábito de beber e fumar, as doenças que causam as drogas..

• Trabalhar sobre a fecundação, genética, sistema digestivo e sistema nervoso.



METODOLOGIA

• Trabalhos em sala de aula com: vídeos, revistas, cartazes, debates, palestras e atividades com profissionais da saúde.

• Trabalhos com experimentos e pesquisa..

• Uso do caderno, livro didático e atividades mimeografadas.



ARTES

10 – Objetivo Geral

• Desenvolver a criatividade e o espírito de colaboração entre os alunos no desenvolvimento das atividades propostas.



11 – Objetivos Específicos

• Aprender a utilizar a criatividade no desenho, artesanato e pintura.

• Utilizar as datas comemorativas na aplicação com trabalhos artísticos.

• Conhecer as habilidades de cada aluno e utilizar essas habilidades.



METODOLOGIA

• Trabalhos em sala de aula ou fora dela, dependendo do assunto tratado.

• Trabalhos com desenhos, figuras, revistas, tinta, sucata etc.

• Utilizar outros meios dependendo das habilidades dos alunos.



AVALIAÇÃO

“Avaliar a aprendizagem implica avaliar também o ensino oferecido”

( PCN –p.94)

A avaliação de modo geral deve servir para duas finalidades básicas: apresentar aos alunos seus avanços, dificuldades no processo ensino-aprendizagem e fornecer subsídios que possibilitem ao professor analisar sua prática em sala de aula. Assim, o professor, além de observar em que medida e com que diversidade os objetivos foram alcançados, pode planejar e decidir se é preciso intervir ou modificar as atividades que vem propondo.

A avaliação, entendida como constitutiva da prática educativa, não pode estar ancorada em momentos específicos ou entendida como documento burocrático do rendimento dos alunos. Por isso, deve ser contínua, diagnóstica e dialógica. Contínua por que deve ocorrer em todo o processo ensino-aprendizagem; diagnóstica porque tem como finalidade, detectar dificuldades que possam gerar ajustes ou mudanças da prática educativa; dialógica, porque não se aplica apenas aos alunos, mas ao ensino que se oferece.

Por esse motivo a avaliação é um processo que envolve toda a escola, de acordo com a proposta pedagógica elaborada pela comunidade escolar.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Atividades de Português

TEXTO.


O PENTEADO – MACHADO DE ASSIS

E Capitu deu-me as costas, voltando-se para o espelhando. Peguei-lhe dos cabelos, colhi-os todos e entrei a alisá-los com o pente, desde a testa até as últimas pontas, que lhe desciam à cintura. Em pé não dava jeito: não esquecestes que ela era um nadinha mais alta que eu, mas ainda que fosse da mesma altura. Pedi-lhe que se sentasse.

-Senta aqui, é melhor.

Sentou-se. "Vamos ver o grande cabeleireiro", disse-me rindo. Continuei a alisar os cabelos, com muito cuidado, e dividi-os em duas porções iguais, para compor as duas tranças. Não as fiz logo, nem assim depressa, como podem supor os cabeleireiros de ofício, mas devagar, devagarinho, saboreando pelo tato aqueles fios grossos, que eram parte dela.

O trabalho era atrapalhado, às vezes por descuido, outras de propósito para desfazer o feito e refazê-lo. Os dedos roçavam na nuca da pequena ou nas espáduas vestidas de chita, e a sensação era um deleite. Mas, enfim, os cabelos iam acabando, por mais que eu os quisesse intermináveis. Não pedi ao céu que eles fossem tão longos como os da Aurora, porque não conhecia ainda esta divindade que os velhos poetas me apresentaram depois; mas, desejei penteá-los por todos os séculos dos séculos, tecer duas tranças que pudessem envolver o infinito por um número inominável de vezes.

Se isto vos parecer enfático, desgraçado leitor, é que nunca penteastes uma pequena, nunca pusestes as mãos adolescentes na jovem cabeça de uma ninfa... Uma ninfa! Todo eu estou mitológico. Ainda há pouco, falando dos seus olhos de ressaca, cheguei a escrever Tétis; risquei Tétis, risquemos ninfa, digamos somente uma criatura amada, palavra que envolve todas as potências cristãs e pagãs.

Enfim acabei as duas tranças. Onde estava a fita para atar-lhes as pontas? Em cima da mesa, um triste pedaço de fita enxovalhada. Juntei as pontas das tranças, uni-as por um laço, retoquei a obra, alargando aqui, achatando ali, até que exclamei:

-Pronto!

-Estará bom?

-Veja no espelho.

Em vez de ir ao espelho, que pensais que fez Capitu? Não vos esqueçais que estava sentada, de costas para mim. Capitu derreou a cabeça, a tal ponto que me foi preciso acudir com as mãos e ampará-la; o espaldar da cadeira era baixo. Inclinei-me depois sobre ela rosto a rosto, mas trocados, os olhos de uma na linha da boca do outro. Pedi-lhe que levantasse a cabeça, podia ficar tonta, machucar o pescoço. Cheguei a dizer-lhe que estava feia; mas nem esta razão a moveu.

-Levanta, Capitu!

Não quis, não levantou a cabeça, e ficamos assim a olhar um para o outro, até que ela abrochou os lábios, eu desci os meus, e...

Grande foi a sensação do beijo; Capitu ergueu-se, rápida, eu recuei até à parede com uma espécie de vertigem, sem fala, os olhos escuros. Quando eles me clarearam vi que Capitu tinha os seus no chão. Não me atrevi a dizer nada; ainda que quisesse, faltava-me língua. Preso, atordoado, não achava gesto nem ímpeto que me descolasse da parede e me atirasse a ela com mil palavras cálidas e mimosas...



(Dom Casmurro, capítulo XXXIII)

II – INTERPRETAÇÃO DE TEXTO.



1) Transcreva uma frase do texto que comprove que as personagens são adolescentes.



2) O que quer dizer a expressão ´´ devagar, devagarinho``?

3) Qual a razão de Bentinho às vezes agir de propósito quando fazia e desmanchava as tranças de Capitu?

4) Por que o narrador desse texto é classificado como narrador-personagem?

5) Explique o sentido da passagem: ” Grande foi a sensação do beijo’’.

6) Afinal, quem planejou a situação para resultar no beijo, Bentinho ou Capitu? Justifique sua resposta.



III – GRAMÁTICA DE ACORDO COM O TEXTO.

1) Faça a análise morfológica – escrever as classes gramaticais – das palavras destacadas nas frases:

* ”Enfim acabei as duas tranças. Onde estava a fita para atar-lhes as pontas?”

a) acabei: _______________________

b) as: ___________________________

c) duas: __________________________

* "Vamos ver o grande cabeleireiro... ’’

a) vamos: _______________________

b) ver: _________________________



2) Na passagem “ mil palavras cálidas e mimosas” a palavra destacada pertence à classe gramatical dos numerais.

• Classifique os numerais abaixo em ordinal, cardinal, multiplicativo ou fracionário.

a) Ontem comi um terço de chocolate. _______________________________________________

b) Que pena! Ficou em septuagésimo lugar! __________________________________________

c) Separe o quíntuplo para Aninha. ________________________________

d) Consegui um milhão de assinaturas! _______________________________



3) Em sala de aula, tivemos uma breve introdução sobre os pronomes. Classifique-os, marcando a resposta correta.

a)”E Capitu deu-me as costas...” ( ) Pronome pessoal reto ( ) Pronome pessoal oblíquo

b) ”...ela era um nadinha...” ( ) Pronome pessoal reto ( ) Pronome pessoal oblíquo

c) ’’...de costas para mim...” ( ) Pronome pessoal reto ( ) Pronome pessoal oblíquo

d) ’’Pedi-lhe que se sentasse”. ( ) Pronome pessoal reto ( ) Pronome pessoal oblíquo

e) ’’Quando eles me clarearam...” ( ) Pronome pessoal reto ( ) Pronome pessoal oblíquo



4) No trecho a seguir, retire o que se pede:

’’Grande foi a sensação do beijo; Capitu ergueu-se, rápida, eu recuei até à parede com uma espécie de vertigem, sem fala, os olhos escuros’’.

a) Substantivo próprio: __________________

b) Substantivo abstrato: _________________

c) Contração do artigo: __________________



5) Na passagem ’’ Quando eles me clarearam vi que Capitu tinha os seus no chão’’, as palavras eles e seus estão substituindo um substantivo que aparece anteriormente. Qual é o substantivo? Escreva-o: _______________________.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Plano de Ação



“O cuidado somente surge quando a existência

de alguém tem importância para mim. Passo então a dedicar-me a ele. Disponho-me a participar de seu destino, de suas buscas,

de seu sofrimento e de seus sucessos, enfim de sua vida.

Cuidado significa desvelo, solicitude, diligência, zelo, atenção, bom trato. Como dizíamos, estamos diante de uma atitude

fundamental, de um modo de ser mediante o qual a pessoa sai

de si e centra-se no outro com desvelo e solicitude.”

(BOFF, l. 1999, p.91)





Introdução:

Tendo em vista os desafios do mundo contemporâneo e a responsabilidade social que tem a escola na construção de cidadãos conscientes de suas responsabilidades para com esse mundo, não se pode improvisar nas ações que nortearão todo esse processo. É imperativo, portanto, que todas as ações sejam planejadas de forma conjunta e articuladas no sentido de minimizar as dificuldades apontadas no processo de aprendizagem dos educandos, possibilitando que a escola cumpra sua missão diante das exigências e complexidades da atual sociedade. O planejamento é o processo pelo qual podemos, tendo em vista os objetivos, traçar os meios para que estes possam ser atingidos, prevendo o futuro e propondo soluções práticas para a solução de problemas que, certamente, surgirão no decorrer do caminho, evitando-se assim uma improvisação.

Os alunos jovens e adultos, pela sua experiência de vida, tazem para a escola um tipo de saber que foi acumulado ao longo de seu crescimento: o saber cotidiano. Por sua própria natureza, ele se configura como um saber reflexivo, pois é um saber da vida vivida, saber amadurecido, fruto da experiência, nascido de valores e princípios éticos e morais já formados fora da escola. O saber cotidiano possui uma concretude, origina-se da produção de soluções que foram criadas pelos seres humanos para os inúmeros desafios que enfrentam na vida e caracterizam-se como um saber aprendido e consolidado em modos de pensar originados do dia-a-dia. Esse saber, fundado no cotidiano, é uma espécie de saber das ruas, freqüentemente assentado no “senso comum” e diferente do elaborado conhecimento formal com que a escola lida. É também um conhecimento elaborado, mas não sistematizado. É um saber pouco valorizado no mundo letrado e, freqüentemente, pelo próprio aluno. O saber cotidiano não é necessariamente um saber utilitário, desenvolvido para atender a uma necessidade imediata da pessoa. Pelo contrário, pode também se configurar em uma espécie de conhecimento que requer um afastamento, uma transcendência com relação ao seu objeto. Uma cozinheira, por exemplo, pode executar uma simples receita mas pode, também, recriá-la, estabelecendo hipóteses a respeito de um novo ingrediente que poderia ser acrescentado para melhorar o sabor do prato em questão. Os conhecimentos que os alunos e alunas trazem estão diretamente relacionados às suas práticas sociais. Essas práticas norteiam não somente os saberes do dia-a-dia, como também os saberes aprendidos na escola.

Justificativa:

“O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios materiais e recursos humanos disponíveis visando a concretização de objetivos em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações.” (PADILHA. 2001 p.30)

Sabemos que a procura de jovens e adultos pela escola não se dá de forma simples. Ao contrário, em muitos casos, trata-se de uma decisão que envolve as famílias, os patrões, as condições de acesso e as distâncias entre casa e escola, as possibilidades de custear os estudos e, muitas vezes, trata-se de um processo contínuo de idas e vindas, de ingressos e desistências. Ir à escola, para um jovem ou adulto, é antes de tudo, um desafio, um projeto de vida. Além disso, a escola que os alunos têm em seu imaginário, aquela que conhecem porque já passaram por ela anos atrás ou porque acompanham no cotidiano de seus filhos, nem sempre é aquela com que se deparam nos primeiros dias de aula. Nesses casos, esperam encontrar o modelo tradicional de escola, ou seja, um lugar onde predominam aulas expositivas, com pontos copiados do quadro-de-giz, onde o(a) professor(a) é o único detentor do saber e transmite conteúdos que são recebidos passivamente pelo(a) aluno(a). Esperam muita lição de casa porque acreditam que a quantidade de treino leva a boa aprendizagem. Especialmente, os alunos mais velhos se mostram resistentes à nova concepção de escola que os coloca como sujeitos do processo educativo,que espera deles práticas ativas de aprendizagem. Muitos, ao se depararem com uma aula na qual são convidados a pensar juntos, em grupo; a resolver desafios diferentes dos exercícios mais convencionais; a ler textos literários; a aprender com a música, a poesia, o jornal; a fazer matemática com jogos e cálculos diversos, construir projetos; estranham, resistem e acreditam não ser esse o caminho para aprender o que a escola ensina. Este cenário poderá ser transformado na medida em que a escola investir no acolhimento desse(a) aluno(a), que é alguém especialmente receptivo à aprendizagem, repleto de curiosidade e que vai para a sala de aula desejoso de novas experiências. Da parte do(a) aluno(a ele(a) também precisa ajustar suas expectativas à realidade que encontra quando volta para a escola, um desafio que, por vezes, mostra-se custoso demais, incorrendo, em muitos casos, no abandono, em nova desistência. Nesse sentido, além do aumento da oferta de vagas, é preciso considerar as condições de permanência do(a) aluno(a) jovem e adulto na escola, bem como aquelas que lhe permitam concluir a escolarização. Grande parte dos alunos jovens e adultos, que buscam a escola, esperam dela um espaço que atenda às suas necessidades como pessoas e não apenas como alunos que ignoram o conhecimento escolar. Por outro lado, todos eles acreditam que a escola possa imprimir-lhes uma marca importante e por isso apostam nela.

A partir desse conceito, e tendo em vista a importância de um trabalho que definam ações concretas que possam se antecipar aos problemas e dificuldades encontradas ao longo do ano letivo, foi elaborado este plano de ação. O eixo norteador das ações aqui propostas é o do trabalho associado de pessoas analisando situações, decidindo sobre seu encaminhamento e agindo sobre elas em conjunto, propiciando o desenvolvimento do currículo da escola, visando melhor e mais eficiente desempenho do trabalho didático-pedagógico e a melhoria da qualidade de ensino-aprendizagem.

A construção de um plano não pode ser estática, portanto, várias adaptações serão feitas no decorrer do período, incentivando a participação de todos os integrantes da comunidade escolar, sendo necessário criar espaços para discussões que possibilitem a construção coletiva do projeto educativo, como também criar e sustentar ambientes que favoreçam essa participação. Sendo assim, subtende-se que a finalidade principal do plano de ação, ora evidenciada, não refuta as possibilidades de revê-lo sempre que necessário, para assim construir- se um ensino dinâmico, eficaz e congruente.

Objetivos Gerais:
•Promover a atuação conjunta dos profissionais da escola fornecendo subsídios ao corpo docente na implementação de seus projetos e no desenvolvimento do seu trabalho.

•Acompanhar o processo de ensino-aprendizagem atuando junto ao corpo docente e alunos no sentido de analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua melhoria.

•Desenvolver ações coletivas no sentido de superação dos problemas.

Objetivos Específicos na Área de Atendimento ao Corpo Docente:

· Subsidiar o corpo docente na elaboração e implementação do planejamento anual, propondo alternativas metodológicas a partir de reflexões coletivas.

· Orientar e acompanhar no preenchimento dos diários de classe;

· Estudar, pesquisar e selecionar assuntos didáticos e incentivar troca de experiências entre professores;

· Promover encontros e reuniões com temas relevantes identificados a partir da observação e análise da realidade escolar que efetivem a proposta pedagógica da escola - reunião pedagógica.

· Identificar constantemente quais as prioridades das turmas e professores para prestar-lhes um melhor atendimento;

· Estimular o uso dos recursos tecnológicos disponíveis na escola.

· Apoiar e subsidiar a elaboração e implementação de projetos desenvolvidos.

· Elaborar um conselho de classe que forneça dados e informações relevantes no processo de ensino e aprendizagem, bem como colher dados e informações significativas que subsidiem o trabalho com o educando.

Objetivos Específicos na Área de Atendimento aos Alunos:
•Proporcionar meios de interação com as tecnologias existentes na escola.

•Colher dados e pesquisas que auxiliem o trabalho junto ao educando.

•Acompanhar e apoiar os alunos no desenvolvimento de projetos e ações educativas.

•Observar de forma sistemática e assistemática o desempenho do aluno, com a finalidade de agir de forma preventiva.

•Promover dinâmicas de grupo para socialização e desenvolvimento de valores.

•Registrar em fichas próprias o desempenho da turma e individual, bem como comportamentos inadequados, tendo como premissa reverter os casos de baixo rendimento e evasão escolar.

•Proporcionar momentos de reflexões que melhorem o relacionamento aluno-aluno e aluno-professor e propiciar condições de acesso e permanência na escola.

•Promover palestras e encontros com temas de interesse educativo.

•Aproximar a família da escola através de atividades culturais.

•Estimular o diálogo aberto na solução de problemas, com vistas a sugestões no intercambio das relações.

•Colher dados e pesquisas para melhoria e aprofundamento de questões relativas ao processo ensino aprendizagem



Ações Estratégicas:

•Distribuição das turmas;

•Elaboração do planejamento anual;

•Reuniões para elaboração das atividades que nortearão este plano de ação;

•Assistência à direção em assuntos pedagógicos e em atividades cívicas e sociais;

•Preparação do conselho de classe, conforme calendário da SEMED, para analisar e avaliar junto com os professores as causas e consequencias que levam o aluno a não adquirirem as habilidades propostas no período e à evasão escolar.

•Orientação sobre o preenchimento dos diários de classe e relatórios.

•Acompanhamento e avaliação dos projetos;

•Palestras com temas significativos para toda a comunidade escolar;

•Implementação de Projetos a serem trabalhados na escola;

•Exibição de vídeos com assuntos pertinentes aos temas trabalhados e projetos em desenvolvimento;

•Envio de ofícios e convites aos órgãos competentes para incentivar a realização de palestras, encontros, visitas e similares com grupos de alunos e professores sobre demais temas relevantes para a formação do aluno;

••Organização de gincanas e torneios com a comunidade escolar para haver uma melhor socialização;

•Apoio técnico nas campanhas promovidas pela SEMED.

•Atendimento e entrevistas com alunos sempre que necessário.

•Observação sistemática e assistemática de atitudes e comportamento dos alunos para, em conjunto com a Orientadora Educacional, proceder às intervenções necessárias.

•Promover um intercâmbio cultural entre os alunos, apoiando e interagindo junto com os professores para o desenvolvimento pleno dos projetos e atividades trabalhados por ele em sala de aula.

•Criação de tabela com horários dos recursos disponíveis na escola para que o educador possa ter acesso ao uso.

•Encontros periódicos com os professores da Sala de Apoio e Sala de Recursos para troca de experiências e consequente melhoria das atividades.



Atividades Recreativas:
•OlimpEJA

•Torneio Interescolar de Xadrez

•Outros Jogos ...


Atividades Culturais:

•Festival Inclusivo

•Festa Junina

•Festival de Paródias

•Lanche Literário

•Projeto “Música na Escola”

•Semana dos Povos Indígenas

•Semana da Alimentação Escolar

•Semana da Educação Ambiental

•Semana da Ciência e Tecnologia

•Mostra Cultural Literária


Palestras:

•Alimentação Saudável

•Biodiversidade

•Bullyng

•AIDS e Outras DST

•Mercado de Trabalho

•Drogas

•Outros...

Por não se tratar de ações prontas e acabadas, portanto estáticas, muitas atividades aqui sugeridas poderão sofrer alterações, adaptações e aprimoramentos. A avaliação contínua e os encontros com todos os envolvidos nesta tarefa nos indicarão o momento certo de proceder às devidas mudanças.



Cronograma das Atividades

(Em Anexo)



Avaliação:

A avaliação consiste num trabalho progressivo e cooperativo entre a direção, coordenação pedagógica e o corpo docente, integrados na diagnose dos problemas que interferem no processo ensino-aprendizagem, para dar-lhe solução adequada.

Esta avaliação contínua e progressiva será feita através de:

- Análise do plano elaborado, para verificar se os objetivos foram alcançados;

- Observação direta e indireta de todas as atividades desenvolvidas;

- Fichas de acompanhamento;

- Levantamentos estatísticos;

- Reflexão e conclusão;

- Análise dos dados coletados.



Conclusão:

O alcance dos objetivos deste plano não depende somente da atuação do Professor Coordenador Pedagógico, mas também, do apoio da Direção da Escola, da aceitação e esmero dos professores e do envolvimento de toda a comunidade escolar. Portanto, é preciso angariar a confiança de todos, para que possamos trabalhar sob um clima completamente familiar, proporcionando assim, maior intercâmbio entre escola-comunidade. Somente assim teremos êxito na implantação deste Plano de Ação.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Termo de Compromisso


Estado do Rio de Janeiro

Prefeitura Municipal de Mesquita

Secretaria Municipal de Educação

Escola Municipal Presidente Castelo Branco


TERMO DE COMPROMISSO PARA O ANO LETIVO DE 2011




A Equipe Administrativa e Pedagógica da Escola Municipal Presidente Castelo Branco, usando de suas atribuições legais, aprovou esse termo, que instituiu os seguintes procedimentos para o ano de 2011:



• Não será permitido o ingresso de alunos à sala de aula com trajes sumários, sem camisa, ou de boné;

• Serão tolerados atrasos desde que o aluno comprove através de declaração estar trabalhando ou impossibilitado, por motivo maior, de cumprir o prazo máximo estipulado para atrasos que é de 15 minutos;

• A escola não se responsabilizará pela perda, em qualquer situação, de objetos de uso pessoal do aluno;

• Não será permitido o uso de celulares e aparelhos que toquem MP3 em sala de aula. Da mesma forma, a escola não será responsabilizada por qualquer dano ou extravio desses aparelhos;

• Os casos de Indisciplina constante, agressões físicas, depredação do mobiliário (quebra, desmonte) e do prédio (pichações), serão imediatamente comunicados às autoridades competentes, a fim de se tomarem as medidas cabíveis: ressarcimento do objeto destruído, reparo do danificado, ou as penalidades previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente e no Código Penal Brasileiro;

• O aluno deverá cumprir a exigência legal de 75% de aproveitamento em cada uma das disciplinas de seu curso, não lhe sendo permitido escolher qual disciplina deverá cursar, sendo de sua responsabilidade manter a escola informada sobre possíveis afastamentos por doenças ou causas adversas;

• Caberá ao aluno ou a seu responsável legal acompanhar todo o processo educacional, comparecendo às reuniões, mantendo em dia seus cadernos e providenciando seu material de estudos;

• Em caso de omissão por parte do aluno ou de seu responsável legal a qualquer das exigências deste termo, este será imediatamente encaminhado a fim de serem aplicadas as medidas cabíveis;



Assinatura do Aluno:_______________________________________________________



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              Coordenação Pedagógica                                                              Direção

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Mensagem aos Professores

Semana de Planejamento

Mensagem aos Professores

Reflexões acerca do trabalho com a Educação de Jovens e Adultos

Sabemos que a procura de jovens e adultos pela escola não se dá de forma simples. Ao contrário, em muitos casos, trata-se de uma decisão que não envolve apenas o desejo do aluno, mas de suas famílias, patrões e necessidades de uma sociedade dinâmica e excludente. Por estas razões, a EJA acaba sendo um processo contínuo de idas e vindas, de ingressos e desistências. Ir à escola, para um jovem ou adulto, é antes de tudo, um desafio, um projeto de vida. O nosso desafio, enquanto professor, consiste exatamente em fornecer subsídios para que estes jovens e adultos consigam cumprir o seu projeto de vida. É realmente uma grande responsabilidade! Infelizmente os fracassos são sempre atribuídos à baixa qualidade do ensino e o peso da responsabilidade recai sobre os frágeis e calejados ombros do professor. Mas nosso verdadeiro mérito está justamente no imenso coração que desenvolvemos para auxiliar nossos frágeis ombros. Será que isso faz parte do processo de “Seleção Natural” de Darwin? Bem, isso no importa. O importante é que será justamente com este imenso coração, que traçaremos, nesta Semana de Planejamento, nossas metas para 2011.
Alguns questionamentos são imprencindíveis para um efetivo trabalho com este grupo muito especial de alunos:

VALE A PENA PENSAR...







_ Na sua experiência, trabalhando com jovens e adultos, que motivos têm os alunos para chegar à escola? E para deixar?






_ Você já perguntou aos seus alunos o quê eles procuram na escola? O que representa para eles a retomada da escolarização? Que dificuldades encontram, dentro e fora da escola, para concluir seus estudos?






_ De que maneira você atua no sentido de proporcionar um acolhimento a esses alunos, em sua chegada à escola?






_ Que trabalho a escola de EJA precisa fazer para que os alunos nela permaneçam e concluam seus estudos?






Esta é uma pequena e importante investigação, que pode contribuir bastante para as mudanças que cada escola deve imprimir em sua forma de trabalhar, para garantir um encontro mais efetivo entre ela e seus alunos.





Fonte: http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/eja_caderno1.pdf